O diamante de Porter, referido como a teoria do diamante de Porter da vantagem nacional, é um modelo projetado para ajudar a compreender a vantagem competitiva das nações e explicar como os governos podem agir como catalizadores para melhorar a posição de um país em um ambiente econômico globalmente competitivo.
O modelo foi criado por Michael Porter, uma autoridade reconhecida em estratégia corporativa e concorrência econômica e fundador do Instituto de Estratégia e Competitividade da Harvard Business School. Trata-se de uma teoria econômica proativa, e não de uma quantificação simples das vantagens comparativas que um país ou região pode ter.
As teorias mais tradicionais da economia global mencionam elementos ou fatores que um país ou região possui inerentemente, como a terra, a localização, os recursos naturais, o trabalho e o tamanho da população como determinantes primários da vantagem econômica comparativa de um país. O Diamante de Porter sugere que os países podem criar novas vantagens para si próprios, como uma forte indústria de tecnologia, mão de obra qualificada e apoio governamental à economia de um país.
A Importância das Condições Fatores
O Diamante de Porter é visualmente representado por um diagrama que se assemelha aos quatro pontos de um diamante. Os quatro pontos representam quatro determinantes inter-relacionados que Porter teoriza como os fatores decisivos da vantagem econômica comparativa nacional. Esses quatro fatores são estratégia da empresa, estrutura e rivalidade, indústrias de suporte relacionadas, condições de demanda e condições de fatores.
Estratégia, estrutura e rivalidade refere-se ao fato básico de que a competição leva as empresas a encontrar maneiras de aumentar a produção e ao desenvolvimento de inovações tecnológicas. Indústrias de apoio relacionadas refere-se a indústrias acima ou abaixo na cadeira de suprimentos que facilitam a inovação através da troca de ideias.
As condições de demanda referem-se ao tamanho e natureza da base de clientes para produtos, que também impulsiona a inovação e a melhoria do produto. O determinante final, e o mais importante de acordo com a teoria de Porter, é o das condições dos fatores. As condições dos fatores são aqueles elementos que Porter acredita que a economia de um país pode criar para si mesma, como um grande acervo de mão-de-obra qualificada, inovação tecnológica, infraestrutura e capital.
Por exemplo, o Japão desenvolveu uma presença econômica global competitiva além dos recursos inerentes do país, em parte produzindo um número muito elevado de engenheiros que ajudaram a impulsionar a inovação tecnológica pelas indústrias japonesas.
Porter argumenta que os elementos das condições dos fatores são mais importantes na determinação da vantagem comparativa de um país do que os fatores naturalmente herdados, como a terra e os recursos naturais. Sugere ainda que um papel primário do governo em dirigir a economia de uma nação é incentivar e desafiar negócios dentro do país focando na criação e no desenvolvimento dos elementos das condições do fator. Uma forma de o governo conseguir esse objetivo é estimular a competição entre as empresas nacionais, estabelecendo e aplicando leis antitruste.
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