Crise financeira e teoria da bolha são dois conceitos interessantes de se conhecer, pois costumam se repetir e podem ou não estar correlacionados.
Crise Financeira
Uma situação em que o valor das instituições financeiras ou ativos cai rapidamente. A crise financeira está muitas vezes associada a um pânico ou uma corrida aos bancos, em que os investidores vendem seus ativos ou resgatam dinheiro de contas de poupança e investimentos com a expectativa de que o valor desses ativos caiam mais ainda se eles permanecerem na instituição financeira.
Uma crise financeira pode acontecer como resultado de instituições ou ativos que estão supervalorizados, e pode ser agravada pelo comportamento dos investidores. O rápido movimento de venda pode reduzir os preços dos ativos ou mais resgates de poupança e investimentos. Se não for controlada, a crise pode fazer com que a economia entre em recessão ou depressão.
Teoria da Bolha
Uma escola de pensamento que acredita que os preços dos ativos pode subir temporariamente muito acima de seus verdadeiros valores (valor intrínseco) e que essas bolhas são facilmente identificáveis. Segundo a teoria da bolha, a supervalorização de ativos pode persistir por muitos anos, mas eventualmente estourar, causando quedas vertiginosas antes de retornar a preços mais razoáveis.
A teoria da bolha é controversa entre aqueles que acreditam na teoria dos mercados eficientes. Teóricos acreditam que os participantes do mercado são racionais, e, portanto, não comprariam em bolhas de ativos se estas fossem facilmente identificáveis. Em vez disso, esses teóricos argumentam, sobrevalorizações claras seriam conduzidas para baixo para o seu valor intrínseco pelos experientes participantes do mercado que venderiam seus ativos, antecipando uma diminuição do valor.
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