A análise financeira de qualquer negócio, da farmácia na esquina à Petrobras, passa por diversos indicadores. No grupo dos indicadores de liquidez e solvência, destaca-se o índice de cobertura de juros, definido como o lucro operacional dividido pela despesa com juros.
O lucro operacional é a riqueza gerada pelo negócio considerando as receitas auferidas descontadas dos custos diretamente relacionados à geração de tais receitas (custos da mercadoria vendida ou serviço prestado) e descontadas também das despesas administrativas, gerais e de vendas. Ou seja, é o lucro do negócio antes de juros e impostos. A despesa com juros é a taxa média dos financiamentos tomados pela empresa multiplicada pelo estoque de dívidas não amortizadas.
Dessa forma, investidores e credores analisam com cautela o lucro operacional gerado pela empresa. Prejuízos operacionais enviam sinais negativos óbvios. Porém, lucros operacionais que não consigam superar as despesas com juros de forma significativa e consistente lançam luz amarela sob qualquer análise. Credores, como bancos, podem não chegar a negar crédito a uma empresa com cobertura de juros inferior a um (lucro operacional menor que despesas com juros), mas a concessão certamente terá custos mais altos, dado o maior risco de recebimento em que incorrerão.
Os empreendedores que buscam minimizar seus custos de financiamento devem, portanto, manter sua contabilidade em dia e em ordem, acompanhando de perto seus indicadores de liquidez e solvência. O índice de cobertura de juros, por ser largamente utilizado em análises de crédito, merece especial atenção. Em patamares inferiores a um, pode indicar uma necessidade de revisão da estrutura de custos ou ao menos um detalhado planejamento de como melhorar a rentabilidade do negócio num espaço de tempo adequado.
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